sábado, 22 de outubro de 2011

A emoção é importante na hora de tomar decisões?

Além de se manter informado e respeitar o seu perfil, quando o assunto é investimento, uma outra ferramenta que deve ser levada em consideração: seu equilibrio emocional.
Isso porque estamos falando de tomar decisões que podem afetar bastante o seu patrimônio e todo cuidado é bem vindo. Se você acha que, para investir bem, basta seguir as tendencias de mercado e acompanhar de perto o que amigos e parentes têm feito, cuidado! É preciso busca r o maior numero de elementos que lhe garantam segurança e pé no chão para investir.

E então, a emoção influencia sua forma de tomar decisões?

A resposta é sim. Muitas pessoas têm dificuldades em tomar decisões que acabam comprometendo a seus investimentos e, conseqüentemente, o alcance das suas metas financeiras. Boa parte dessas dificuldades tem origem em fatores emocionais e psicológicos, e cabe ao investidor tentar entendê-los, para então superá-los.

Esse viés, em geral, está bastante relacionado ao perfil psicológico especificamente como investidor. A relação entre fatores psicológicos e investimentos já foi abordada em vários livros, sendo que um dos mais conhecidos é o do autor John Nofsinger, cujo título “Loucura ao investir: como fatores psicológicos podem afetar seus investimentos” deixa claro que fatores emocionais podem afetar a tomada de decisão.

As caracteristicas das dificuldades do investidor podem ser descritas como a incapacidade de refletir de maneira clara sobre suas decisões de investimento. Ela se manifesta de várias formas distintas:

Excesso de auto-confiança: O investidor excessivamente auto-confiante tende a tomar decisões precipitadas pelo simples fato de que está sob a ilusão de que tem todo o conhecimento necessário e pode controlar a situação. Em geral, são investidores que negociam freqüentemente suas aplicações e estão mais propensos a correr riscos.
Apego excessivo: Muitos investidores acabam se apegando a um tipo de aplicação e, por conta disso, não conseguem avaliá-la de forma clara, passando a enfatizar apenas o lado bom da opção, ignorando suas desvantagens.
Quer um exemplo? Essa tendência é bastante comum no caso de imóveis onde, por apego emocional, deixa-se de fazer uma análise clara do investimento. É o caso de uma casa que está na família há algumas gerações. Vendê-la se torna uma alternativa fora de questão, mesmo que, financeiramente, represente um excelente negócio.
No mercado de ações, pode ser refletido quando o investidor tem apego excessivo por papéis de determinada empresa, e acaba se apaixonando pela empresa, de forma a nunca abandoná-la;
Incapacidade de mudar: Todo investidor deve ser consistente com a estratégia que definiu. Isso não significa, porém, continuar nessa trajetória pelo resto da vida! É importante rever, de tempos em tempos, sua decisão de investimento.

Não só mudando as ações que compõem sua carteira, porque elas as vezes apresentam rentabilidades diferentes com o passar do tempo, mas me refiro em mudar de estratégia. As vezes testando investimentos de curto prazo, de longo prazo, aprendendo sobre opçoes e mercado futuro, etc. Capacidade de mudar é importante para aprender coisas novas e se aprimorar.
                                       
Quando as emoções prevalecem:
Não podemos esquecer que o cérebro de cada um de nós tem uma forma toda especial de trabalhar. E, em alguns casos, é possível que o indivíduo tenha de fato uma dificuldade para tomar decisões de investimento.
Muitas vezes o comportamento nos investimentos é resultado do equilíbrio emocional de cada pessoa. Se você acredita que possa ter algum tipo de dificuldade na hora de investir, reflita um pouco sobre o assunto e tente verificar se isso está, ou não, afetando a forma como você aplica, ou pretende aplicar o seu dinheiro.