sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Uma alternativa além do salario

Você já organizou seu orçamento e tem o hábito de poupar uma determinada quantia por mês, pensando no futuro ou planejando alguma aquisição, um sonho de consumo?

Que tal, além de poupar, fazer o dinheiro trabalhar por você e ter, nos investimentos, alternativas de renda além do salário?

Os investimentos em ações são excelentes alternativas para fazer o dinheiro trabalhar para você.


Em outras palavras, uma estratégia de investimento bem-sucedida permite que a quantia poupada hoje cresça mais do que a inflação durante o período em que estiver investida, o que permitirá o aumento do poder aquisitivo futuro.


Imóveis que podem render o pagamento do aluguel, aplicações que rendem juros, ações que pagam dividendos... Essas são só algumas formas de não deixar o dinheiro parado e assim garantir uma renda extra ao final de determinado período.

Fazendo o dinheiro crescer

A frequência da poupança, aliada ao poder multiplicador dos juros, pode provar que um pequeno esforço, porém realizado de forma contínua, pode gerar um bom resultado. Quer saber como?

O poder multiplicador - Investindo constantemente, você não somente aumenta o seu patrimônio com o que consegue guardar, mas também se beneficia dos juros sobre os recursos que investe. Essa situação é particularmente favorável em países com juros ainda elevados, como o Brasil.

Qualquer recurso que sobra deve ser investido. Caso contrário, você estaria trocando mais recursos no futuro por um consumo no presente. A questão não é simplesmente acumular mais dinheiro: deixar de gastar R$ 200 hoje pode permitir que você compre algo que custará R$ 300 ou mais no futuro, dependendo do tempo e do retorno que conseguir obter.

Frequência - Muitas vezes não é o valor que você investe que faz a diferença, mas sim a freqüência na qual você consegue aplicar. Ao investir sempre, dentro de intervalos definidos, o esforço parece menor.

Poupar e ter recursos para investir significa abrir mão do consumo presente para poder ter mais no futuro para atingir seus objetivos. Ao fazer isso gradualmente, você faz a "batalha" entre poupança e consumo ficar mais fácil. Afinal, pequenas quantias não proporcionam a chance de consumir muita coisa, o que é mais fácil de aceitar.

Na hora de investir, o que considerar?

Uma estratégia de investimento bem-sucedida não é feita por decisões esporádicas e pontuais, e sim de muito planejamento. O que considerar, então, na hora de escolher onde colocar o dinheiro?

Definindo objetivos

Antes de decidir como investir o seu dinheiro, você precisa ter em mente qual o seu objetivo: você quer comprar uma casa, pagar seus estudos, garantir um pé de meia para emergências? É com base em suas metas que poderá definir, por exemplo, o prazo pelo qual poderá manter o dinheiro aplicado. Prazo este que terá implicações sobre o risco e liquidez da sua aplicação.

Como? Simples: quanto mais tempo (prazo) você tiver para alcançar o seu objetivo, mais risco pode correr, pois caso venha a sofrer perdas, terá mais tempo para recuperá-las. Raciocínio semelhante permite entender que, quanto maior o prazo, menor a necessidade de liquidez. Para quem não sabe, a liquidez de uma aplicação é determinada como sendo o tempo necessário para transformá-la em dinheiro. Portanto, quando o prazo é longo, você tem mais tempo para isso, e a necessidade de liquidez é menor.

Lembre-se: ninguém se transforma em um investidor bem-sucedido da noite para o dia. Entender o funcionamento do mercado, assim como a sua personalidade enquanto investidor, exige tempo e paciência. E, mais do que tudo, disposição para aprender com os próprios erros! Afinal, se é assim que funciona no mundo real, por que haveria de ser diferente no mundo dos investimentos?